sábado, 10 de maio de 2014

Mãe

Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio.
Adivinhar sentimentos.
Encontrar a palavra certa nos momentos incertos.
Nos fortalecer quando tudo ao nosso redor parece ruir.
Sabedoria emprestada dos deuses para nos proteger e amparar.

Sua existência é em si um ato de amor.
Gerar, cuidar, nutrir.
Amar, amar, amar...
Amar com um amor incondicional que nada espera em troca.
Afeto desmedido e incontido, Mãe é um ser infinito.

(Trecho do livro Minha mãe, meu mundo)
Homenagem do Blog a todas as mães
Assistam a uma linda homenagem feita especialmente para as mamães e companheiras do Blog Mamãe Minutinho

terça-feira, 6 de maio de 2014

Birras

Birras, ai, as birras!!!
Helena é uma criança temperamental e extremamente expressiva, e até que demorou para esta fase começar e deixar a mamãe aqui e o papai esgotados e estressados.
Mas vamos lá, é só uma fase.
Ela está aprendendo a lidar com os sentimentos e vontade própria, mas ainda é tão pequena e dependente, vivenciando várias frustrações. Mexe em tudo, quer fazer tudo, mas suas próprias limitações físicas a impedem.Tem desejos que não podem ser consentidos ou que não são convenientes e tudo tem o seu tempo, mas ela ainda não entende.
Ser criança não é fácil!
Nós adultos, se contrariados ou frustrados, se pudéssemos, garanto que também nos jogaríamos no chão, gritaríamos, deixando o acesso de raiva tomar conta e externa-lo até a exaustão, não é mesmo?
Acontece que temos o bom senso de que esta atitude não é aceitável, mas a criança não entende isto e externa suas frustrações sem se preocupar com o mundo.
Então as birras acontecem e é normal acontecerem, pois é uma manifestação de uma maior independência querendo fazer as coisas à sua maneira e não como pedimos que ela faça. É um processo de autonomização próprios da idade. Mas apesar destes episódios serem normais, não são fáceis de suportar, principalmente se acontecem em público.
Me previno sempre que possível e muitas vezes é fácil adivinhar quais as situações que as birras podem acontecer. Um exemplo, é que evito o cansaço ou a excitação excessiva, procuro parar com as atividades antes que Helena fique cansada ou muito excitada e, com isso, não consiga controlar as suas emoções. Procuro não dar a ela tarefas complicadas e mudo o foco antes que fique frustrada por não poder fazer o que quer.
Em meio a uma crise de birra tento ser um modelo de autocontrole. Ohmmmmmm!!!!
Tento ao máximo segurar o nervosismo e procuro não gritar. Nesses momentos, nem pensar em dialogar, pois no descontrole de suas emoções, é pouco acessível ao diálogo quando está em pleno choro. Ao se acalmar, aí sim, as explicações funcionam.
As birras em local público nos coloca à prova, pois não sabem como reagir. Se ficarmos preocupados pelo o que dirão as pessoas, ceder, por exemplo, ou comprar à criança algo que quer, da a próxima vez ela fará o mesmo. 
Nas crises em publico, com muuuuuuuuuuuita calma, faço o seguinte:
· O melhor é agir como em casa. Deixo ela em um canto e espero que se acalme. Se for necessário, tento levá-la para um local mais isolado e, sem aborrecer as outras pessoas (por exemplo, num restaurante) fecho a porta até que fique mais calma, pode ser o toillet.
· Não me incomodo com o fato de outras pessoas presenciarem a cena. As pessoas sabem que é uma criança e, se alguém não entende, esse é um problema que não é meu.
· Às vezes é possível prevenir as birras em público evitando confrontá-la com situações que pode não suportar como um dia de compras muito comprido, por exemplo, então procuro distraí-la. Uma grande ajuda é fazer com que participe da atividade, solicitando a sua colaboração e comentado tudo o que estmos fazendo.
Fases são fases. A boa noticia é que esta fase vai passar e a má notícia é que outra fase de desafios no ofício de educar chegará na sequencia.
Quem disse que seria fácil?
É difícil sim, mas também é muito gratificante orientar e ensinar outro ser humano.