quinta-feira, 31 de março de 2011

Exame da orelhinha

Mais um exame feito na própria maternidade e com minha bebê, tudo certinho, perfeito!
Esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz. É realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de 10 minutos. Este teste é fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.


Exame do olhinho

Teste do olhinho: fundamental para todos os bebês com a minha tudo ok.

Este teste do olhinho (ou o teste do reflexo vermelho) é um exame que deve ser realizado rotineiramente em bebês na primeira semana de vida, preferencialmente antes da alta da maternidade, e que pode detectar e prevenir diversas patologias oculares, assim como o agravamento dessas alterações, como uma cegueira irreversível. É um teste fácil, não dói, não precisa de colírio e é rápido (de dois a três minutos, apenas). Uma fonte de luz sai de um aparelho chamado oftalmoscópio, tipo uma "lanterninha", onde é observado o reflexo que vem das pupilas. Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo,Já quando há alguma alteração, não é possível observar o reflexo ou sua qualidade é esbranquiçada. Previne e diagnostica doenças como a retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e a cegueira. Bebês prematuros devem obrigatoriamente realizar esse teste visual, de modo que afaste o risco da retinopatia da prematuridade.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Exame do pezinho

Tudo ok com minha pequena. Mas o que é o teste do pezinho?
Os bebês são submetidos a uma bateria de exames logo quando nascem, com o intuito de identificar quaisquer anormalidades e prevenir uma série de doenças. A triagem neonatal, mais conhecida como teste do pezinho, é um dos exames mais importantes na hora de detectar irregularidades na saúde da criança.
Com apenas algumas gotas de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido, o teste permite diagnosticar precocemente oito doenças, entre metabólicas, congênitas e infecciosas. A triagem deve ser feita entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê, já que antes disso os resultados podem não ser muito precisos.
O teste do pezinho chegou ao Brasil na década de 70 para identificar a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito.  Em 1992, o teste se tornou obrigatório em todo o território nacional.
Conheça as oito doenças identificadas no teste do pezinho:

Anemia falciforme–doença hereditária que altera a formação da hemoglobina, molécula responsável pelo  transporte do oxigênio no sangue. Em decorrência dessa alteração, as hemácias ficam com forma de foice (daí o nome “falciforme”), o que dificulta sua locomoção e acaba lesionando tecidos.
Deficiência de biotionidase – é a falta da vitamina biotina no organismo. Sua deficiência resulta em convulsões, fraqueza muscular, queda de cabelo, surgimento de espinhas, acidez do sangue e baixa imunidade.
Fenilcetonúria – é uma doença genética caracterizada pela incapacidade de metabolizar a enzima fenilalanina, responsável pela produção do aminoácido tirosina. A ausência de tirosina pode acarretar retardação mental.
Galactosemia – é uma doença genética que dificulta a conversão de galactose (açúcar presente no leite) em glicose. O resultado é o acúmulo de galactose no organismo, causando problemas de coagulação, icterícia (pele amarelada), hipoglicemia (baixa da taxa de glicose no sangue), glicosúria (excesso de glicose na urina), acidez do sangue e catarata.
Glicose 6-fosfato desidrogenase – distúrbio metabólico que causa alterações das enzimas fundamentais para proteção das células, especialmente das hemácias. Sem estabilidade, os glóbulos vermelhos podem morrer, causando anemia hemolítica.
Hipotireoidismo congênito – doença que faz com que a glândula tireoide não seja capaz de produzir quantidade adequada de hormônios tireoidianos, o que deixa os processos metabólicos mais lentos. Uma das principais consequências é a retardação mental.
Hiperplasia congênita da supra-renal – provoca uma deficiência na produção de hormônios pelas glândulas supra-renais ou adrenais. Para compensar, a hipófise produz excesso de hormônios que estimulam as supra-renais, que aumentam de tamanho e passam a produzir em excesso hormônios que levam à masculinização do corpo da criança. Além disso, pode ocorrer desidratação, perda de sal no organismo e vômitos.
Toxoplasmose - é uma doença infecciosa causada pelo parasita Toxoplasma gondii, que pode causar calcificações cerebrais, malformações, doença sistêmica grave. Tardiamente, pode se expressar causando doenças da retina.
Exame da orelhinha:

terça-feira, 29 de março de 2011

A primeira mamada

A enfermeira se aproximou de nós duas e perguntou: - você quer dar de mamar a ela agora?
Claro! Respondi sem pestanejar, este era um dos momentos mais esperados da minha vida!
Com todo cuidado ela foi colocada em meus braços e com o auxílio da enfermeira a pequena boquinha logo chegou ao meu mamilo esquerdo e começou a sugar, sugar, sugar. Que mágico!
Mais uma vez entrei em estase e uma imensa paz tomou conta de mim.
Parecia que não havia ninguém na sala. Somente eu e minha pequenininha se alimentando do mais sagrado líquido da face da terra, o colostro que é um fluido amarelado e espesso,  parece mel.  Produz-se durante os primeiros dias pós-parto. O colostro não jorra, não pinga, é difícil de ser extraído, porém o bebê tem o aparato oral perfeito para extraí-lo.
Esta primeira fase do aleitamento é muito importante porque o colostro é rico em células imunológicamente ativas, anticorpos e proteínas protetoras. Funciona como primeira vacina para a criança. Protege contra várias infecções. Ajuda a regular o próprio sistema imunológico em desenvolvimento. Ajuda o intestino a amadurecer e a funcionar de forma eficiente. Isso dificulta a dificulta a entrada dos microorganismos e alérgenos. É rico em vitaminas e estimula os movimentos intestinais para que o mecônio (próxima fase do leite) seja rapidamente eliminado. Isso ajuda na prevenção da icterícia.Vem em volumes pequenos de acordo com a capacidade gástrica de um recém -nascido. “O volume de colostro nos primeiros dias pós parto é de 2 a 30 ml por mamada ou de 10 a 100ml por dia, sendo suficiente para satisfazer as necessidades do recém-nascido. O colostro produz 54 Kcal/100ml, tem 2,9g/100ml de lipídios; 5,7g/100ml  de lactose e 2,3g/100ml de proteínas, quase três vezes mais proteínas que o leite maduro.”(Valdés; Sánchez; Labbok – 1996) 

Quando seus olhinhos encontraram os meus

Na sala de recuperação, depois de um longo cochilo, minha pequena chegou em um carrinho que a enfermeira colocou ao lado da minha maca.
Toquei sua cabecinha, suas mãozinhas, foi então que minha pequenininha virou o pescocinho e abriu os seus olhinhos encontrando os meus.
Disse a ela: -Filha, você é linda! Perfeita e muito amada!
Acredito que o ser humano carrega para o resto da vida os benefícios e prejuízos do que sente e ouve logo nos primeiros momentos de vida.
Minha neném, sem dúvida sempre soube como é amada desde a sua concepção e talvez por isso minha gestação foi tão tranquila.
A seguir segue trechos do texto da psicóloga Ana Maria Morateli da Silva Rico para o Guia do Bebê A origem do vínculo mãe-bebê
Muito antes de seu nascimento e ainda no ambiente intra-uterino, tem início a formação do vínculo entre a futura mamãe e seu bebê. Trata-se de um processo de comunicação tão complexo quanto sutil e que torna possível esta troca íntima e profunda. O vínculo é de importância vital para o feto, pois precisa se sentir desejado e amado para propiciar a continuação harmoniosa e saudável de seu desenvolvimento.
O amor e a rejeição repercutem sobre a criança muito precocemente mas, para que possa dar significado a estes sentimentos é preciso maturidade neuro-fisiológica. Assim, até os três primeiros meses de vida intra-uterina, as mensagens enviadas pela mãe são, em grande parte, incompreendidas pelo embrião, muito embora possam causar-lhe desconforto se percebidas como desagradáveis. Mães deprimidas ou ambivalentes que, por uma razão qualquer, privam o feto de seu amor e apoio, certamente favorecerão o estado depressivo e a presença de neuroses na criança e que podem ser constatados após o nascimento, pois sua personalidade foi estruturada num clima de medo e angústia.
Mesmo a gestante que rejeita seu filho comunica-se com ele através do fornecimento do alimento. Mas, a qualidade desse vínculo é diferente da mãe que o deseja e esta é a grande diferença, pois não é apenas uma comunicação biológica.Como o feto capta todas as emoções maternas, as que o fazem entrar em sofrimento como a ansiedade, temor e incertezas, provocam-lhe reações mais fortes e contínuas, enquanto que as de alegria e felicidade, por não alterarem o ambiente intra-uterino, permitem que seus movimentos permaneçam suaves e harmoniosos.O feto sente o que a mãe sente, até como um atitude de solidariedade, porém, com intensidade diferente e sem a compreensão materna. As emoções negativas são percebidas como um ataque a si próprio.É fundamental lembrar que as preocupações passageiras e simples do cotidiano não lhe oferecem risco algum, pois sequer podem levar o organismo materno à produção de hormônios. O que o afeta e prejudica sobremodo são as situações que induzem à produção intensa e contínua de hormônios, como a ansiedade materna, que pode, inclusive provocar o estresse da mãe.Outras situações que também acarretam o sofrimento fetal são o consumo excessivo de álcool, tabaco e medicamentos pela gestante, bem como, o fato de comer demais ou se alimentar mal, pois traduzem uma grande e exacerbada ansiedade materna, além de que, também são altamente prejudiciais ao desenvolvimento físico e psíquico do feto.Um fator importantíssimo a ser considerado é quando a mulher é completamente dependente do cigarro. Neste caso, se a supressão total deixa-a extremamente ansiosa, há de fazer muito mais mal à criança do que simplesmente diminuir consideravelmente o número de cigarros até atingir a média de um ou dois por dia, e nada mais além disto.Se o feto participa de todas as emoções maternas, muitas gestantes inibem a sexualidade por sentirem-se constrangidas com esta participação, principalmente no momento do orgasmo e dos sons e ruídos emitidos pelo casal.Apesar disso, convém esclarecer que a atividade sexual não traz qualquer malefício. Ao contrário : o orgasmo, especialmente na mulher, é altamente benéfico física e emocionalmente, e é através dele que o feto capta o bem-estar geral da mãe, a felicidade intensa e, principalmente a tranqüilidade após o orgasmo e não este propriamente.Os acontecimentos graves e estressantes como perdas significativas ou situações que atingem a gestante diretamente, como brigas conjugais ou com pessoas mais próximas, são causas de grande sofrimento fetal e, muitas vezes, não há como evitá-los.Para diminuir os efeitos nocivos ao feto, a futura mamãe deve aumentar os períodos de descanso, oferecer-lhe apoio afetivo e conversar com ele, esclarecendo-o dos acontecimentos.Embora não haja compreensão das palavras, o feto capta o sentido do que lhe é dito e se tranqüiliza. Assim, o vínculo mãe-bebê não é quebrado.

O dia que deixou minha vida mais colorida

Sentindo um pouco de cólica, fui para meu xixi das 2 da manhã com uma gotinha de sangue, afinal estávamos esperando o famoso "encaixe" do neném, voltei a dormir.
Por volta das 5 horas da manhã mais umas coliquinhas e humidade vaginal intensa, foi quando me levantei as 6 horas e o líquido começou a escapar. Foi como se um balde de água tivesse sido virado no chão do quarto.
Chegou a hora! Que dia 8 que nada! É hoje!!!!
Acorda amor!!!
Marido deu um pulo ninja da cama para o chuveiro e tomei uma chuveirada antes de ligar para meu obstetra. Sossegada eu?
Nossa! Uma calma! Uma paz!
Bom, fiz então a ligação para o obstetra que pediu para que eu fosse para a Maternidade e me encontrasse com ele lá!
Depois avisei meus pais e quem nos levou ao hospital foi o pai do meu esposo que depois de mim, era a pessoa mais calma neste momento, e o marido na expectativa e preocupação conosco, mas neste momento eu não pensava em nada, somente em ver a carinha da minha pequena e segura-la nos meus braços, como eu disse antes, eu estava em estado de graça e senti uma imensa paz no coração.
Depois de todo o processo burocrático da internação, fui para o quarto me preparar para o grande momento.
Entrei no centro cirúrgico 11 horas em ponto, com um imenso sorriso que contagiou a todos, foi quando o anestesista disse que me ofereceria uma "tacinha de champanhe" para eu relaxar, e relaxei mesmo! Evita pilequinho bom, não sei o que foi que ele colocou no soro, mas fiquei mais relaxada ainda.
Nossa pequena nasceu as 11:24 horas da manhã, linda!
Em lágrimas agradeci a Deus por este presente e por ter meu esposo amado junto de nós neste momento maravilhoso.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Última consulta antes do parto

Última consulta para acertarmos os detalhes do parto e a "ficha começar a cair".
Tudo bem comigo e com a neném, mas ela ainda não encaixou no osso do quadril.
Fizemos então o agendamento de mais uma consulta para o próximo dela 04/04 e o parto para dia 08/04 contando com a encaixada da bonequinha!
Coração disparado e contagem regressiva.