sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Musicalização para bebês








Helena desde nenénzinha já demonstrava ser um bebê musical.
Quando eu ouvia música, de qualquer gênero, pois sou bastante eclética neste sentido, ela já começava a dar gritinhos de alegria.
Maiorzinha quando começou a se sentar, colocava os bracinhos para cima e requebrava o bumbunzinho sentadinha no tapete. Quando começou a engatinhar, corria para a lavanderia ver se a máquina de lavar estava funcionando para dançar no ritmo do eletrodoméstico.
Em tudo ela ouvia música!
Foi aí que a pediatra dela me sugeriu matricula-la em aulas de Musicalização para Bebês, na época Helena com 1 ano e meio de idade.
Sempre ouvi muita música, principalmente no carro a caminho do trabalho, e durante a gravidez, ouvíamos de tudo, ela na minha barriga dando seus chutinhos. Eram 40 minutos de música meus e dela e por gostar de música me interessei em começar a frequentar o Conservatório Musical.
Acredito que a música influencia nas funções de numerosos órgãos internos, na função psíquica e na memória e se revelam diretamente no ritmo cardíaco, pressão arterial, secreção do suco gástrico e no metabolismo. O que significa que quem tem contato com a música, por diversas formas, pode sofrer menos com stress e com o medo, problemas considerados como “doenças da modernidade”.
É comum termos dúvidas de quando podemos começar  a incentivar nossos filhos a aprender música. Segundo as novas teorias a resposta é desde o berço. 
Edwin Gordon, músico e pesquisador, criou a Teoria da Aprendizagem Musical, onde ele diz que todos nascem com uma potencial aptidão musical. Para desenvolvê-la é importante estilmular a criança, que aprende a coisas novas com muita facilidade e rapidez.
Por isso, temos que fornecer à criança, desde cedo, estímulos musicais dos mais variados, ritmicamente e melodicamente onde além de se interessar pela música, a criança desenvolve a criatividade, a atenção e a concentração, podendo, se quiser, se aproximar do estudo mais profundo da música, de um instrumento, pois ela já possuirá as regras e o conhecimento da linguagem musical desde cedo.
Nas aulas que frequentamos, há total interatividade entre os pais, a maioria mães, e os bebês com o auxílio dos professores de música no canto e no piano.
Muitos pais ainda têm uma visão errônea sobre a musicalização, achando que música é algo pronto. Muitas escolas não ensinam música, ensaiam coreografias para a festa junina, ou para o Natal. Esse tipo de atividade não abrange possibilidades de desenvolver, por exemplo, a expressão vocal, corporal ou instrumental.
Quando os bebês ou crianças participam da aula de música, têm que fazer a troca entre elas dos instrumentos, aprendendo a dividir ou quando tocam em conjunto, entendem que cada um tem a sua vez de participar e ser ouvido e assim aprendem a lidar com os enfrentamentos de uma convivência em sociedade, além de trabalhar com os sentidos da audição, visão e tato e receber estímulos para aprender a falar mais rápido, sem timidez e com maior vocabulário. 

Estímulo musical em casa 
Quem não tiver oportunidade de frequentar estas aulas, pode fazer alguns exercícios em casa.
- Forneça a seu filho exemplos musicais com características muito diferentes: músicas de culturas variadas, que obedeçam a diferentes regras musicais (ritmos e melodias diferenciados).
- Utilize canções sem palavras: as crianças costumam se interessar mais pelas histórias do que pela melodia e deixam de prestar atenção ao contexto rítmico-melódico, que acaba perdendo sua função de linguagem.
- Cante se mexendo e proponha um modelo de movimento nem rígido nem rítmico: as crianças só conseguem entender o tempo musical por meio da exploração e da medida do espaço.
- Mergulhe as crianças - e você mesmo! - no contexto musical: imite as respostas e todas as tentativas de comunicação de seu filho interpretando-as como verdadeiras respostas musicais; faça a sua parte e responda à criança usando a música como linguagem (pedacinhos de melodias ou ritmos etc.), sem cair na tentação de usar as palavras, já que isso destrói o contexto musical.
- Não exija que os pequenos cantem nem os obrigue a prestar atenção quando não tiverem vontade.
Procure fazer os exercícios acima cerca de 2 vezes por semana, com bebês a partir de 10 dias de vida. 
Dicas do site: www.clickfilhos.com.br

Além de todos estes benefícios, o mais importante de todos que é a convivência com nossos pequenos. Um momento de ternura e muita curtição.