Sou mãe de primeira viajem e para educar e criar minha filha uso a intuição e instinto.
Claro que pesquiso sobre o desenvolvimento de uma criança nos dias de hoje, mas sem levar tudo ao pé da letra como os psicólogos e educadores recomendam.
Helena é uma criança muito confiante e decidida com seus 2 anos e 9 meses, e desde pequenininha, incentivo ela a ser independente.
Hoje, se ela quer calçar o tênis sozinha, com toda paciência do mundo ( é preciso muuuuuita paciência, pois está atividade pode demorar até 10 minutos), supervisiono a tarefa e deixo ela fazer tudo sozinha e o mais importante de tudo é elogiar o esforço, independentemente do resultado final.
Procuro exemplificar boas maneiras e por isso ela é uma criança que diz obrigada, bom dia, e por favor.
Também preciso dizer muitos nãos e dar muitas broncas, ela está na fase de nós testar o tempo todo, mexendo no que não deve ou simplesmente desobedecendo. Mas tento equilibrar as queixas com comentários carinhosos e estimulantes.
Minha missão é criá-la com boa auto estima, acredito que adultos de sucesso tem uma boa auto estima e isto deve ser estimulado desde o ventre da mãe.
Ela está na fase da birra e de testar nossa paciência, e quando a gritaria começa, tento ignorar saindo de perto. Gritar com ela ou fazer birra de volta, além de ridículo, não funciona. Quando ela se acalma me coloco a altura dos olhos dela e digo olhando no olho que não gostei do comportamento, mas sei que não fará de novo, porque é uma princesa e se comporta como uma delas, sempre criticando o comportamento dela, nunca criticando.
Em vez de dizer :"menina feia" eu digo: "que feio o que você fez".Quando ela se comporta bem, sempre com um sorriso, elogio e demonstro como fico orgulhosa por ela ser uma criança legal.
Acho imperdoável ofender ou humilhar uma criança, acho que isto trás consequências para o resto da vida.
Nunca deixo de dizer o quanto a amo, este tipo de demonstração nunca é de mais.
Não sou pedagoga, nem psicóloga, sou uma "pitaqueira", mas acho mais fácil para uma criança ter capacidade de realizar qualquer tarefa quando ela se sente confiante. E ter confiança é resultado direto da percepção de que as pessoas ao redor têm confiança nela. Os filhos precisam notar que os adultos mais próximos aprovam seus comportamentos e vibram com suas conquistas.
Quanto mais você elogiar, mais competente seu filho vai se sentir. O oposto também é verdadeiro: crianças cujos pais nada esperam delas tendem a não ter estímulo para se superar.
Se estamos fazendo o certo não sei, mas que Helena é uma criança feliz, isso ela é!
