sábado, 23 de novembro de 2013

Natação para bebês

Uma das melhores coisas que fiz, foi começar as aulas de natação da Helena assim que ela começou a andar.
Logo no início a Helena começou a mergulhar, bater as pernas e bracinhos e, com a minha ajuda e das professoras desenvolveu o reflexo de submergir a cabecilha sem engolir água e segurar na borda, o que é uma atitude para em uma situação de emergência a criança agarrar na borda da piscina para não afundar. As aulas duram 30 minutos em média, duas vezes por semana.
Por indicação da pediatra, a idéia era estimular o desenvolvimento psicomotor e ao mesmo tempo, ensiná-la a respirar.
Ficou bem claro que quanto mais cedo o bebê começa a natação, mais relaxado ele ficará na água porque mais nítidas serão suas lembranças de sua vida uterina, quando ele vivia satisfeito num mundo aquático e quentinho. A aula de natação, adaptada para bebês, é afetiva e um momento delicioso de interação entre mamãe e bebê, é uma delícia. Eu adoro!
Há quem ache que colocar o bebê muito cedo na natação poderá desenvolver otites, mas acho que os riscos da natação para bebês se referem mais à capacidade dos professores e ao ambiente das aulas do que à própria criança. 
Se a piscina for limpa e quentinha e o professor especializado, não vejo problema, a Helena nunca teve problemas com a saúde devido a natação, mas é preciso atentar para a academia, pois há professores que podem ficar ansiosos para mostrar aos pais os mergulhos do bebê e acabam fazendo-os mergulhar demais ou ficar tempo demais debaixo d'água. 
Sempre com o auxílio de equipamentos de flutuação e o meu apoio, pois, bebê algum aprende a nadar antes de 2 anos. Ele apenas se defende nesta idade. Mergulha na água e volta, mas não sabe nadar e pode se afogar se não tiver ajuda. 
Em dias de muito frio, ela não vai, apesar da piscina ser fechada e aquecida. Ela faz natação para desenvolver sua capacidade respiratória e psicomotora. Não é para sair nadando e se tornar uma "micro" Fabíola Molina, como eu sempre brinco, a idéia é também socializá-lá mantendo contato com outras crianças já que ela ainda não vai a escola.
Também é altamente benéfica para crianças com alergia diagnosticada, com tendência a bronquite ou a rinite alérgica, a natação é ótima porque ela aprenderá a respirar e vai melhorar da alergia, mas este não é o nosso caso, graças a Deus.
Sugiro que o pediatra avalie as condições de cada bebê para começar a nadar. Os possíveis problemas de ouvido ficam a critério médico. 
Agora que Helena está com 2 anos e 7 meses, não engole água, permite molhar a cabecilha, bate as perninhas e se locomove na piscina com muita desenvoltura, sempre com algum flutuador, claro.
Em casa, no clube ou em alguma outra piscina, ela sempre fica com a bóia de braço e com a minha supervisão se diverte a valer e eu fico sossegada.
Minha dica é não esperar muito para apresentar os bebês para a piscina, pois quando tomam mais consciência, pode apresentar resistência em entrar na água e ficar medroso, além de não saber se comportar neste ambiente e engolir água.
Espero ter ajudado os nadadores mirins e futuros campeões. Nunca se sabe né? Beijinhos!!!